MUITOS DOS PRODUTOS AQUI MOSTRADOS SAO PEÇAS UTILIZADAS COMO ADORNO, ENFEITES, FEITOS PELOS POVOS INDÍGENAS DO XINGU, SEJA COMO, UMA FORMA DE EVIDENCIAR SUA CULTURA, OU POR UMA QUESTÃO DE BELEZA. ALÉM DISSO, COMO TODA CULTURA VIVA, ELA SE MODIFICA, SE RENOVA, MUITAS PEÇAS SÃO REALIZADAS COM OS TRAÇOS DA CULTURA INDÍGENA PORÉM SE INOVANDO TRAZENDO UM ASPECTO ARTÍSTICO E CULTURAL.
foto extraída do site: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Multimidia/Fotos/kamirra-waura-l-der-das-mulhe/
Quarup
O Quarup ou "Kuarup", como alguns preferem grafar, é um ritual em homenagem aos mortos ilustres, corresponde a uma cerimônia dos finados dos não índios, porém com suas peculiaridades e aspectos culturais diferenciais, tendo em vista que o Quarup é uma cerimônia alegre, pois os mortos não querem ver os vivos tristes, assim é um ritual de alegria e tristeza. De acordo com o mito original, Mawutzinin para trazer os mortos a vida prepara três toras de Quarup e as coloca ao centro da aldeia, e em meio a cantorias de sapos cururu e cutias é feita a distribuição de beiju e peixes para o povo comer, enquanto aguardava a transformação das toras, quando então, os troncos começaram a se mexer, momento em que Mawutzinim chamou o povo para que saísse das ocas, menos aqueles que tivessem tido relações sexuais, assim um índio foi impedido, porém acabou saindo por curiosidade, fazendo com que o encanto se quebrasse, voltando assim os Quarup a ser madeira, Mawutzinin então diz para o povo que os mortos não mais reviveriam no Quarup, seria apenas uma festa.
Hoje, o Quarup como seu mito referencia é feito em raão do mortos ilustres, cheio de cantorias e danças, é realizado também o moitará, e encerrado no outro dia com a luta Uka-Uka.